Oi oi meus amorecos!
Como estão os preparativos para o Natal? Ansiosos para receber toda aquela parentada na sua casa, apertando sua bochecha e dizendo "como você cresceu!"? Ou então a épica levantada no colo do tio que logo depois sai correndo atrás da bebida? Não?! Ah, mas eu tenho certeza que estão loucos para ouvir a tão amada frase "é pavê ou pá cumê?" daquele maldito tio que acha que é engraçado e só enche o saco... (se isso acontecer comigo, eu juro que taco a primeira coisa que ver na frente na cara do cidadão).
Mas enfim, deixando as historinhas de lado... hoje vim fazer um post diferente — o segundo desse tipo —. Não sei se perceberam, mas a página de parcerias ganhou uma nova membra: Kelly Danelon, autora do livro Rainha da Pedra do Reino?. Fiz uma pequena entrevista com essa pessoa linda e vim compartilhar com vocês. Bora lá?
Kelly, quando você descobriu que gostaria de ser escritora?
R: Eu descobri minha paixão por livros ainda na infância. Meu pai me dava muitos, comprava coleções inteiras de contos de fadas, mas aquela vontade surgiu aos doze anos, quando me apaixonei pela primeira vez e escrevi uma história de amor para o meu "gatinho"... infelizmente ele riu da minha cara... homens, rssss
Como/quando surgiu a ideia de escrever "Rainha da Pedra do Reino?"?
R: Rainha da Pedra do Reino? era pra ser uma produção técnica. Inicialmente eu abordaria questões relacionadas ao setting terapêutico, mas ele esbarrou na burocracia e eu acabei transformando-o num romance.
Como se sentiu quando viu, pela primeira vez, um livro de sua autoria finalizado?
R: Eu me senti estranha. Eu achei que fosse chorar, mas na verdade fiquei num estado meio catatônico... surreal.
Qual o seu livro de cabeceira e por quê?
R: Não tenho livros na cabeceira da minha cama... por quê? Senão não durmo nunca.
Quais são as suas inspirações literárias?
R: Minhas inspirações... vamos ver... literatura brasileira clássica... Joaquim Manuel de Macedo, João Cabral de Melo Neto, Mario de Andrade. Gosto muito de Marian Keyes, essa irlandesa é muito boa. Eu tenho um hábito estranho sobre os livros "da moda", eu espero cairem no esquecimento para lê-los. Sou muito ligada à energia... vou explicar, por exemplo, Jogos Vorazes... é muita falação sobre os livros e os filmes, muita gente dando opinião, cada besteira que a gente escuta... energia carregada em cima do assunto, a gente acaba influenciando a própria opinião, então eu espero cair no esquecimento e daí leio os livros, assisto os filmes, como se aquele momento tivesse sido preparado só para mim, sem interferências... meio maluco, mas sou assim, rsssss.
Tem planos para esse finalzinho de 2014 ou começo de 2015?
R: Meus planos sempre são: ser feliz! Eu quero férias pra 2014 e lançamento do meu próximo livro para início de Abril, ir à Bienal no RJ e... sei lá, não faço muitos planos.
Diga uma música que defina ou apenas lembre o seu livro.
R: Uma música? hummm, nossa... difícil... "Timidez" do Biquíni Cavadão.
Que reação espera que seus leitores tenham?
R: Eu estou recebendo os melhores feedbacks que um escritor pode receber... É seu primeiro livro? — eles me dizem — Nossa! parece de autor famoso! - Isso realmente inflama o ego da gente.
Pode dar algumas dicas para aqueles que também querem escrever um livro?
R: Dica! kkkk Pedir dica pra psicólogo é foda... kkkk Nós acreditamos que cada um deva seguir seus instintos, nosso "eu" mais profundo sempre sabe o que fazer.
Qual era o seu sonho quando criança? Conseguiu realiza-lo?
R: Eu sonhava em poder ajudar as pessoas com seus conflitos internos... Realizei sim, sou psicóloga, bióloga e pedagoga... Ah! e o melhor, escritora.
Em que redes sociais os leitores e blogueiros podem encontrá-la?
R: Podem me encontrar no face, Kelly Danelon; no insta, @escritorakellydanelon, e no blog, kellydanelon.blogspot.com.br
Ainda não li o seu livro, Porém, como curiosa que sou, dei uma passada de olho pelas páginas e notei que o título de cada novo capítulo é uma pergunta, assim como o título da obra. Pode nos dizer o por quê?
R: Todo o livro se trata de um questionamento. A vida é feita de perguntas e não de respostas, você já deve ter lido isso. Questionar são recursos da dialética, um instrumento da comunicação, uma forma de pensar, uma forma de dialogar com o mundo, onde as pessoas vão traçando ideias dentro de um viés... desculpe... resposta de filósofo, meus amigos odeiam quando faço isso.
Agora, uma curiosidade minha: qual a sua música e o seu filme favoritos?
R: Eu amo arte. Tudo que se traduza como expressão dos sentimentos. Sejam eles, desde filmes de amor, quanto de terror. Sou eclética por opção.
Também pretendo ir na Bienal do RJ, quem sabe não nos esbarramos por lá?! Vou finalizando por aqui. Muito obrigada pela atenção. Desejo muito sucesso a ti! ;)
E aí, gostaram? Eu adorei conhecer um pouquinho da Kelly!
Para quem não conhece o livro dela, deixo aqui em baixo capa e sinopse:
Manuela Levi é uma jovem psicóloga que abandona a vida frenética de São Paulo após ser pedida em casamento para abrir um consultório no interior do estado. Em Piracicaba, sua cidade natal, ela acreditava que encontraria paz e respostas para a sua insegurança. Ela conhece Roberta, uma moça de dezoito anos cheia de vida e intrometida que se convida para trabalhar na clínica como sua secretária. Auxiliada por Roberta e pela terapeuta Rosa, Manuela tenta entender os porquês dos seus medos. Em meio aos mitos e ao Complexo de Electra abordado pela Psicologia, Manuela se descobre como um ser cheio de tormentas e fantasias, as quais poderão enlouquecê-la caso ela não se torne a Rainha do seu inconsciente e do seu pecado, equilibrando as três forças representadas pelo tridente: autoconservação, espiritualidade e sexualidade.
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